terça-feira, 17 de abril de 2007

Jorna Nas Estrelas















Jornada nas Estrelas (Star Trek) foi a primeira tentativa de fazer ficção científica séria com personagens fixos da história da televisão americana. Antes dela, uma outra série de ficção já fazia grande sucesso, "The Twilight Zone" (conhecida no Brasil como "Além da Imaginação"), mas era de natureza antológica -- uma coleção de histórias sem personagens fixos, exceto pelo apresentador (que era o próprio criador da série, Rod Serling).

A idéia básica por trás do seriado era bem simples: as aventuras da galante tripulação de uma nave espacial terrestre nos confins do espaço, em algum ponto do futuro (que acabou, posteriormente, sendo definido como meados do século 23). Os humanos estariam em situação muito melhor que a atual, e a Terra seria um paraíso, sem conflitos, guerras ou problemas sociais. Restaria aos terráqueos apenas a busca pelo desconhecido, novos mundos e civilizações, como forma de aprimorar ainda mais sua sociedade e seu conhecimento.

O conceito da série foi desenvolvido no início dos anos 60 por Gene Roddenberry, um homem que conhecia bem as piores facetas da humanidade, tendo sido ex-piloto de aviões (militar e depois civil) e ex-policial. Seu sonho sempre foi o de se tornar escritor, e começou a se realizar durante o período em que esteve no Departamento de Polícia de Los Angeles. Gene começou a escrever alguns roteiros policiais para TV, usando sua experiência pessoal como fonte de histórias, e o sucesso acabou levando-o a deixar a polícia e a se tornar um conceituado escritor de televisão, eventualmente atingindo o status de potencial criador de pilotos para novas séries. Jornada foi a segunda série que Gene conseguiu vender (a primeira havia sido o seriado policial "The Lieutenant", que durou apenas uma temporada).

O projeto foi comprado pela Desilu, um estúdio então em fase de decadência depois do enorme sucesso obtido nos tempos de "I Love Lucy". O objetivo da empresa era usar Jornada como uma forma de recuperar o prestígio. Com um estúdio já convencido a trabalhar no projeto, Gene Roddenberry precisava vender a idéia a uma rede de televisão, que bancaria a empreitada e exibiria o programa. Acabou conseguindo convencer a NBC de que Jornada nas Estrelas era uma idéia realizável, o que levou à produção de um piloto, em 1964.

Esse primeiro episódio, chamado hoje de "The Cage" (embora o título da época fosse "The Menagerie", a Paramount decidiu chamá-lo de "The Cage" para não confundir com o episódio da Série Clássica que ganhou o nome original do piloto), tinha uma tripulação atualmente pouco conhecida, encabeçada pelo famoso ator Jeffrey Hunter (protagonista do filme "Rei dos Reis", interpretando Jesus Cristo) como o capitão Christopher Pike. Do elenco que acabaria se fixando na série, apenas Leonard Nimoy, como o alienígena Spock, estava presente.

Os executivos da NBC gostaram do piloto, mas acabaram recusando-o, ao alegar que ele era inteligente demais para a supostamente medíocre audiência de televisão. Normalmente, quando um piloto é vetado pela rede, acaba o sonho de se realizar a série. Mas, num ato sem precedentes, a NBC, em vez de engavetar a idéia, decidiu encomendar um segundo piloto.

Uma nova história foi produzida em 1965: "Where No Man Has Gone Before". Jeffrey Hunter e seu Pike, um dos poucos personagens não vetados pela NBC, não quiseram retornar. William Shatner foi contratado para viver o novo capitão, James T. Kirk. Com mais ação, o segundo piloto foi capaz de convencer a rede a encomendar uma temporada.

O primeiro ano da série foi exibido em 1966-1967, destacando as aventuras de uma nave da Frota Estelar em pleno século 23, a USS Enterprise, e sua tripulação, composta por Kirk, Spock, o médico de bordo Leonard McCoy (DeForest Kelley), o engenheiro Montgomery Scott (James Doohan), o timoneiro Sulu (George Takei) e a oficial de comunicações Uhura (Nichelle Nichols). O navegador russo Pavel Chekov (Walter Koenig) só iria se juntar à trupe na temporada seguinte.
A série rapidamente recebeu aclamação nos círculos da ficção científica e reuniu um grupo de fãs fervorosos. Grandes escritores literários do gênero, como Harlan Ellison e Theodore Sturgeon, redigiram episódios para a série. Mas o programa falhou em sua missão principal: arregimentar um público grande o suficiente para manter a exibição na NBC. Campanhas sucessivas de cartas dos fãs conseguiram sustentar a série por três temporadas, mas em 1969 a NBC estava decidida a cancelar o projeto.

Um ano depois, o instituto Nielsen, responsável pelas medições de audiência da TV americana, iria mudar sua metodologia de trabalho, classificando a audiência de acordo com o tipo de público que cada programa atingia. Com isso, a NBC fez a infeliz descoberta de que o cancelamento de Jornada havia sido um erro: o programa não tinha uma audiência estupenda, mas atingia exatamente o público que a rede queria -- jovens adultos do sexo masculino, com bom poder aquisitivo.

Paralelamente, a Paramount Pictures (que havia comprado a Desilu em 1968 e dado continuidade à produção de Jornada) estava fazendo dinheiro vendendo os episódios da série para reprises em estações locais de TV em todos os EUA. Logo ficou claro que Jornada nas Estrelas estava se tornando uma mania. Convenções começaram a ser organizadas nos anos 1970, lotando auditórios com pessoas ávidas por rever seus episódios favoritos e ouvir as pessoas que fizeram parte da produção do programa.

A NBC começou a achar que precisava de algum modo reviver Jornada nas Estrelas. E foi o que eles fizeram, quando chamaram Gene Roddenberry para conversar. Discutiu-se rapidamente a possibilidade de restaurar o programa original, mas a decisão final foi de produzir uma série de desenhos animados -- mais barata e voltada para o público infantil.

A Série Animada decolou em 1973, produzido pelo estúdio Filmation, que mais tarde faria clássicos da animação televisiva como "He-Man" e "She-Ra", e exibido pela NBC aos sábados de manhã. Apesar das limitações técnicas e da redução do tempo dos episódios dos 51 minutos da época da série filmada para apenas 23 minutos, o programa mais uma vez se tornou sucesso de crítica. E, mais uma vez, não teve público suficiente para mantê-lo no ar. Os episódios claramente eram muito desenvoltos para uma série infantil. O desenho resistiu por duas temporadas e 22 episódios, antes de ser cancelado.
Ainda assim, a Paramount viu em Jornada nas Estrelas um enorme potencial para ganhar dinheiro -- e estava decidida a explorar totalmente aquela recém-descoberta mina de ouro. Primeiro, os executivos pensaram em produzir um filme de baixo orçamento, mas nenhum roteiro adequado acabou aparecendo. Depois decidiram recriar a série de televisão com o mesmo elenco, mas novos cenários e valores de produção, numa ousada tentativa de criar uma quarta rede nacional de televisão (na época só havia três, NBC, CBS e ABC).

Sob a batuta do criador Gene Roddenberry, em 1977 treze roteiros chegaram a ser escritos para a nova série, que se chamaria Jornada nas Estrelas: Fase II (Star Trek: Phase II), antes que a Paramount desistisse dos planos de criar uma rede de TV e transformasse o projeto em "Jornada nas Estrelas: O Filme" ("Star Trek: The Motion Picture"). A produção, também comandada por Gene Roddenberry, com direção do aclamado Robert Wise (o mesmo diretor de "A Noviça Rebelde" e "O Dia em que a Terra Parou"), estourou todos os orçamentos e quase não terminou no prazo. Mas logo que estreou, em 1979, tornou-se um enorme sucesso de bilheteria, levando o estúdio a imediatamente cogitar uma continuação.

Uma coisa entretanto estava clara: Roddenberry não era um bom produtor de cinema. Harve Bennett foi contratado para tomar as rédeas de "Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan" ("Star Trek II: The Wrath of Khan", de 1982), e o criador da série foi convertido em mero consultor. Bennett conseguiu economizar cada tostão, fazendo o filme mais lucrativo da história da franquia, e um dos mais aclamados pelo público e pela crítica. O único senão era a morte do personagem Spock, evento que causou inúmeros protestos entre os fãs.

Mas a Paramount se sentiu muito feliz quando esses mesmos fãs "clamaram" por "Jornada nas Estrelas III: À Procura de Spock" ("Star Trek III: The Search for Spock", de 1984) para reviver o personagem. Como novidades, o filme promovia a destruição da Enterprise e trazia Leonard Nimoy em sua estréia como diretor de cinema.
Nimoy fez um bom trabalho e foi chamado de volta para dirigir "Jornada nas Estrelas IV: A Volta Para Casa" ("Star Trek IV: The Voyage Home"), em que Kirk e cia. voltam ao século 20 para resgatar duas baleias para salvar a Terra de uma sonda alienígena que tentava fazer contato com os animais, já extintos no século 23. O filme simplesmente se tornou a maior bilheteria nos EUA da história dos filmes de Jornada, quando estreou, em 1986.

A esta altura, estava muito claro que Jornada nas Estrelas era uma mina de ouro praticamente inesgotável para a Paramount. O estúdio resolveu então inovar e aproveitar a comemoração dos 20 anos da série original para anunciar a produção de um novo programa de televisão: Jornada nas Estrelas: A Nova Geração (Star Trek: The Next Generation). Com uma nova tripulação, encabeçada pelo capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart), o primeiro-oficial William Riker (Jonathan Frakes) e o andróide Data (Brent Spiner), e uma nova Enterprise, viajando um século depois das viagens de Kirk e cia., Roddenberry foi chamado de volta à cadeira de comando de uma série de TV.
A Nova Geração estreou nos EUA em 1987, com uma outra inovação: a exibição em caráter de syndication (a venda do programa diretamente às estações locais, sem uma rede nacional que o sustentasse). O sistema é bem comum para programas que já foram uma vez exibidos por uma rede, mas era totalmente inusitado produzir episódios inéditos de uma série para serem exibidos nesse sistema.

Apesar disso, A Nova Geração foi um sucesso absoluto, arregimentando uma base de audiência bastante ampla e abrindo caminho para vários outros programas de ficção científica que surgiriam depois, como "Arquivo-X", "Babylon 5", "Terra: Conflito Final", "Farscape", "Andromeda" e outros.

Enquanto isso, no cinema as coisas continuavam bem. William Shatner teve sua chance de dirigir um filme com "Jornada nas Estrelas V: A Última Fronteira" ("Star Trek V: The Final Frontier"), em 1989, que, apesar do fraco resultado em termos de qualidade e bilheteria, levou à derradeira aventura da série original nas telonas, "Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida" ("Star Trek VI: The Undiscovered Country"), em 1991.

No mundo da TV, A Nova Geração estava indo muito bem, mas não seu criador. Gene Roddenberry estava com a saúde cada vez mais debilitada, e o produtor começou a transferir suas responsabilidades para Rick Berman. Em 1991, com a morte de Roddenberry e o fim da série de filmes da série original, Berman assumiu o comando total da franquia, coordenando as produções de cinema e TV.

Preparando a transferência da tripulação de A Nova Geração para as telas de cinema, para assumir o lugar vago deixado pelos atores clássicos, Berman e a Paramount decidiram criar uma terceira série de TV, com uma nova tripulação. Desta vez, entretanto, a ação iria se passar a bordo de uma estação espacial nos confins da galáxia e tudo aconteceria na mesma época em que a turma da Nova Geração vivia.

Berman convocou o escritor Michael Piller, responsável pela bem-sucedida criação de uma "cara" diferenciada para A Nova Geração com relação ao seriado original, para desenvolver a série com ele. Em 1993, o projeto chegaria às telinhas, com o nome de Jornada nas Estrelas: Deep Space Nine (Star Trek: Deep Space Nine).
Pela primeira vez destacando um protagonista negro na história da franquia, Deep Space Nine estreou com índices arrebatadores de audiência (até hoje detém o recorde em Jornada nas Estrelas, obtido com o piloto "Emissary"), mas o fato de ter sido exibida enquanto A Nova Geração ainda estava no ar acabou iniciando um processo de erosão da audiência.

Em 1994, A Nova Geração deixou as telinhas para imediatamente ter sua primeira aventura no cinema. O filme "Jornada nas Estrelas: Generations" (Star Trek: Generations) reuniu a tripulação de Picard a James T. Kirk, em sua derradeira aventura. Apesar do anticlímax do final, em que Kirk é morto, o filme foi bem-sucedido em pavimentar o caminho para mais uma continuação cinematográfica.

Enquanto isso, a Paramount resolveu tirar da gaveta aquele velho projeto de criar uma nova rede de televisão. Para tanto, o estúdio queria mais um seriado de Jornada como carro-chefe. Em 1995, nascia Jornada nas Estrelas: Voyager (Star Trek: Voyager), série também ambientada em época contemporânea à da Nova Geração e que contava a história de uma nave, capitaneada por uma mulher, atirada para o outro lado da galáxia por uma força desconhecida. Isolada, sua única missão passaria ser a de sobreviver e voltar para casa, o que deveria consumir mais de 70 anos de viagem.
Diferentemente de A Nova Geração e Deep Space Nine, que eram exibidas em regime de syndication, Voyager foi para essa nova rede da Paramount, a UPN. A fraca infraestrutura da instituição, entretanto, aliada ao desgaste da marca Jornada nas Estrelas, saturada pelos inúmeros produtos e spin-offs, fizeram com que Voyager mostrasse um sólido e constante declínio na popularidade da franquia.

No cinema, entretanto, as coisas ainda andavam bem. Em 1996, chegava às telonas a segunda aventura da Nova Geração, "Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato" ("Star Trek: First Contact"). O filme se tornou um espetacular sucesso de bilheteria, o que acabou conduzindo a "Jornada nas Estrelas: Insurreição" ("Star Trek: Insurrection"), em 1998. Mas naquele ponto a marca já estava desgastada demais para sustentar um grande público, e a qualidade também não ajudou. O décimo longa, "Nêmesis", de 2002, seguiu o mesmo caminho e fracassou nas bilheterias.

Apesar da ladeira da franquia, tanto Deep Space Nine quanto Voyager atingiram a marca da Nova Geração, tendo sete temporadas produzidas. Em 2001, era hora de criar uma quinta série com atores para substituir Voyager na UPN. Nascia Enterprise, uma prequel que contava as aventuras da primeira Enterprise, cem anos antes da nave de Kirk. Para comandar o elenco foi contratado Scott Bakula, ator já famoso por seu papel na série sci-fi "Quantum Leap".
A série durou 4 temporadas, sendo encerrada em maio de 2005. Durante seus três primeiros anos, esteve um pouco perdida, preferindo enfocar mais um assunto criado para a ocasião, como a Guerra Fria Temporal, ou um ataque que quase dizimou a Terra efeutado pela raça Xindi. Porém, a partir de sua quarta temporada, temas oriundos da Série Clássica foram explorados e Enterprise se despediu com dignidade.

Após o término de Enterprise, os fãs se encontram num hiato entre produções que deverá durar alguns anos. É hora de aproveitar para rever esses 40 anos de Jornada, sempre em busca de algo que ainda não tenha sido totalmente explorado em seus mais de 700 episódios e 10 filmes para cinema.

Speed Racer - Grande Desenho que encantou muitas Crianças




Speed Racer é o nome de um anime dos anos 60, criado por Tatsuo Yoshida sobre corridas de automóveis. Speed Racer (nome dado pela dublagem brasileira, que nunca diz o nome original Go Mifune), um jovem e audaz piloto de corrida de dezoito anos, dirige o carro Mach 5 criado por seu pai (Pops) e vive diversas aventuras dentro e fora das corridas. Um produto típico dos anos 60, usa um topete de Elvis Presley e suas maiores aventuras lembram a ambientação dos filmes de James Bond.

O desenho é muito conhecido pela sua canção tema e pela ótima trilha sonora, que tocava ao fundo e tornava ainda mais emocionantes as corridas em que o piloto Speed participava, sempre repletas de acidentes espetaculares e "golpes sujos" dos participantes. Como seus mais célebres competidores, temos a "Quadrilha Acrobática" e o "Carro Mamute". As corridas eram em locais inusitados, como selvas, desertos e até uma realizada dentro de um vulcão.

Está previsto para 2008 um filme com atores reais, baseados na história original. Ele será produzido pelos irmãos Wachowski, criados de Matrix.
Personagens

Go Mifune (Speed) - está sempre disposto a lutar pela justiça e por seus amigos e sonha em ser o melhor piloto do mundo.
Corredor X (o corredor mascarado) - é na verdade Rex, o irmão mais velho de Speed, que fugiu de casa após sofrer um acidente durante uma corrida e discutir com seu pai, que não queria que seu filho voltasse às pistas. Tornou-se agente secreto da Interpol.
Gorducho - o irmão mais novo de Speed com 7 anos de idade junto com Zequinha (Chim Chim em Inglês), seu macaco de estimação, estão sempre presentes nas aventuras, normalmente escondidos no porta-malas do Mach 5. Sempre aparecem em situações cômicas, mas também como a "arma secreta" de Speed,ajudando-o a se livrar dos apuros, assim como o faz o outro imrão de Speed, o Corredor X.
Trixie - a suposta namorada de Speed, (apesar de nunca tê-lo beijado) tem 18 anos e faz parte da equipe, pilotando o helicóptero que auxilia nosso herói quando ele se mete em encrencas.
Pops Racer - é o pai de Speed. Engenheiro renomado, após ser demitido de uma grande empresa de corridas resolveu montar seu próprio time e efetivar o seu mais audacioso projeto: a construção do Mach 5.
Sparky - o mecânico faz-tudo da equipe, sempre tentando evitar que Speed se dê mal tomando decisões precipitadas, tanto dentro como fora das pistas.

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Mach 5 : Arsenal

O Mach 5, carro de corrida de Speed, tinha um arsenal de equipamentos que ajudavam Speed a se safar das enrascadas em cada uma de suas aventuras. Em seu volante existe um painel de controle com 7 botões, cada equipamento especial estava relacionado com a letra de seu respectivo botão:
Autojack: Macaco automático
Belt Tire: Cinta que recobre os pneus permitindo andar em terrenos irregulares
Cutter: Duas serras que aparecem na frente do carro e cortam qualquer obstáculo
Defenser: Para-Brisa à prova de balas
Evening Eye: Faróis Super Brilhantes
Frogger: Equipamento para dirigir embaixo d´água (Carga de Oxigênio e Periscópio)
Gizmo Robot: Robô mensageiro em forma de pombo que dá a localização exata do Mach 5
Homingunit: Joystick entre os assentos do carro e serve para controlar o robô

Filme

O filme começa a ser produzido em janeiro de 2007 e tem como diretores os irmãos Wachowski (os mesmos da trilogia Matrix).É provavel ainda que Keanu Reeves interprete Speed.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Invasão Japonesa na TV brasileira Década 60





Nos anos 60/70 as televisões do Brasil foram invadidas por seriados e desenhos produzidos no Japão. A razão desta invasão foi econômica, já que os programas produzidos nos EUA eram muito mais caros. Sem desmerecer outros clássicos japoneses da época, tais como National Kid ou Shadow Boy, fizemos nesta página uma homenagem a apenas cinco destes seriados e desenhos, que jamais deixarão de estar em nossas lembranças: Robô Gigante, Vingadores do Espaço, Fantomas, Super Dínamo e Speed Racer.
Robô Gigante (Johnny Sokko and His Flying Robot, Jiyaianto robo)

Sinopse: Robô Gigante foi uma série japonesa, produzida pela Toei Productions em 1967 (a versão que chegou ao Brasil foi a escrita e produzida por Reuben Guberman e Salvatore Billitteri em 1969), que focava um gigantesco autômato construido pelo cientista Dr. Guardia. Originalmente criado sob encomenda do Imperador Guilhotina para aniquilar a humanidade, acabou sob controle do menino Johnny Sokko. Na aparência o Robô Gigante é bastante semelhante a um gigantesco farao mecânico. No último capítulo da série ocorre a destruição do Robô, que se sacrifica para destruir o Imperador Guilhotina (fato raro em séries e que chocou seus admiradores).

A série começa com a invasão da Terra pelo terrível Imperador Guilhotina do planeta Gargoile que pretende dominar o planeta. No primeiro episódio o imperador obriga um cientista a construir um robô gigante movido a energia nuclear e que somente atenderá às ordens da primeira pessoa que gravar a voz em seu cérebro eletrônico através de um comunicador instalado em um relógio. Mas o Imperador não tem tempo de gravar a sua voz pois, por um acaso do destino, esta pessoa acaba sendo um garoto (Johnny Sokko) que então passa a controlar o robô e assim, junto com a organização secreta de defesa Unicorn, o utilizam para lutar contra os monstros e inimigos enviados pelo imperador Guilhotina e seus ajudantes do grupo BF.

Imperdível o momento em que o Robô lança mísseis pelos dedos da mão, como se fosse uma metralhadora.

No final da série o Robô enfrenta o próprio imperador Guilhotina numa terrível batalha e para salvar a Terra sacrifica a si mesmo para destruir o imperador ao colidir com um meteoro. As palavras finais da série são: "E assim a saga se acaba, o Robô Gigante se sacrificou para salvar a terra do Imperador Guilhotina, mas quem sabe quando Johnny precisar desesperadamente, talvez como um milagre ele voltará".

Personagens: Robô Gigante, Johnny Sokko, Imperador Guilhotina, e Generais de Guilhotina.

Vingadores do Espaço (Goldar - Space Giants - Ambassador Magma)








Desta vez quem chega do espaço para conquistar a Terra, assim como já conquistou vários outros planetas é Rodak que enviará todos os seus monstros contra este ínfimo planeta. Para ajudar a Terra a se livrar das garras deste vilão, do planeta ZFS chegam Matusem, um velho sábio, acompanhado por Goldar e Silvar, dois enormes robôs por ele construídos e que possuem vida própria.


Goldar era inteiro dourado, daí o seu nome, e tinha uma imensa cabeleira de onde saíam duas antenas que disparavam raios contra os inimigos.

Silvar, sua esposa era um robô prateado e ambos tinham a capacidade de se transformar em foguetes !


Goldar procura por Miko, filho de Mura, um repórter que havia tirado fotos do invasor Rodak e o leva até a cratera do vulcão onde estão Matusem e Silvar.


Lá, Matusem explica que eles vieram para ajudar na luta contra Rodak. Encantados com Miko, Goldar e Silvar pedem ao velho sábio que lhes dê um filho e então Matusem cria Gam, um pequeno foguete-robô na forma de um menino


Voz de Matusem explicando a Miko quem é Goldar !



Miko então recebe um apito de Goldar para que ele possa chamá-los em uma situação de perigo. Miko deveria tocar uma vez para chamar Gam, duas vezes para chamar Silvar e três vezes para chamar o próprio Goldar.


E assim eles vivem suas aventuras lutando contra os monstros enviados por Rodak até o dia da batalha final de Goldar contra Kyono, um monstro incorporado pelo próprio Rodak. Ao finalmente vencerem a batalha, Matusem e os Gigantes do Espaço (Goldar Silvar e Gam) voltam para seu planeta natal na esperança de poderem se reencontrar no futuro.



Relação de Episódios
1. Rodak
2. The Subterranean Menace
3. Attack of the Molesaurus
4. The Bomb
5. Birdaurus: Terror of the Sky
6. Battle of the Flying Beast
7. The Victorious Creature
8. The Winged Horror
9. The Terrifying Lugo-Men
10. Zandosis Strikes
11. Clash of the Mammoth Creature
12. The Trap
13. The Super Heat Creature
14. Taron
15. Terror from Outer Space
16. Battle of the Titans
17. Rachitis Attacks
18. The Terror Monster
19. The Deadly Drox
20. The Clash
21. Challenge of the Great Noronda
22. The Rampaging Terror
23. The Wild Creature
24. Battle of the Behemoths
25. Invaders From a Far Planet
26. A Surprise Visitor
27. Gor Against Earth
28. Vacuma's Showdown
29. The City Smasher
30. Terror From East to West
31. Gorda
32. The Big Shock
33. The Mini-Beings
34. Attack of the Plants
35. A Trap for Goldar
36. The Insects
37. The Curse of Horonda
38. Explosion
39. Instant Disaster
40. The Clutch of Klaw
41. The Shock of Gahna
42. The Plunge
43. Magno's Strangest Weapon
44. The Four Million Volt Shock
45. The Fantastic Gonda
46. The Final Crush
47. Lodi's Big Move
48. Hammer Blow
49. Rada's Invasion
50. Fury in Space
51. The Mightiest Creature of All
52. Showdown

Túnel do Tempo (The Time Tunnel - 1966 a 1967 - 30 episódios)



governo trabalha no projeto Tic Toc, conhecido internamente como Túnel do Tempo, um projeto ultra secreto que está aperfeiçoando a viagem no tempo.

Com a ameaça de corte de verba no projeto antes que o mesmo possa demonstrar sua eficácea, o cientista Tony Newman (James Darren) entra no túnel , volta no tempo, e acaba aparecendo no transatlântico Titanic, no dia em que acontecerá o fatídico acidente.

Na tentativa de resgatar Tony, seu companheiro de projeto, o cientista Douglas Phillips (Robert Colbert) também entra no túnel mas não consegue convencer o capitão do navio do triste destino que o futuro lhe reserva. Para salvar ambos do naufrágio do Titanic os cientistas resolvem transportá-los para uma outra época qualquer.

A partir deste momento Tony e Doug acabam perdidos no tempo, vivendo suas aventuras viajando para o passado e para o futuro até que possam ser resgatados pelos cientistas do Túnel e voltar a sua própria época.

Este é mais um maravilhoso seriado criado por Irwin Allen mas que infelizmente, creio eu por causa do alto custo de produção, teve apenas uma temporada com 30 episódios produzidos de 1966 a 1967 e exibidos no Brasil nos anos 70 e 80.

Coisas que quem assistiu nunca vai esquecer:
- Parece que todo episódio aquele túnel dava defeito !!!
Seriado realizado por Irwin Allen nos anos 60, que mostrava as viagens no tempo de dois cientistas (Robert Colbert como Doug Phillips e James Darren como Tony Newman). Eles eram monitorados por uma equipe que permanecia no laboratório e os acompanhavam em suas deslocações no tempo através de imagens que recebiam pelo Túnel do Tempo. A equipe estava sempre tentando encontrar um meio de trazê-los de volta, ou então tentavam ajudá-los por intermédio dos recursos de que dispunham, como precárias transmissões de voz ou envio de armas.Quando tudo falhava, tiravam de uma época e o jogavam no Túnel, para alguma outra data incerta do passado ou do futuro, dando início a um novo episódio. Eventualmente membros da própria equipe ou convidados viajavam ao encontro dos cientistas perdidos, também com o intuito de ajudá-los nas situações de perigo. Mas também de vez em quando a equipe ou seres estranhos conseguiam interferir no destino das viagens. Nesse caso os cientistas recebiam diferentes missões a serem cumpridas nos locais aonde eram enviados.

Nos episódios eram utilizados imagens de filmes do estúdio, tanto mais recentes como O mundo perdido, ou mesmo filmes históricos antigos. Também eram reaproveitados cenários e figurinos de outras séries de Allen que estavam sendo produzidas na mesma época, como Viagem ao Fundo do Mar.

Durou apenas uma temporada, com 30 episódios.

Episódios



Rendezvous With Yesterday (Volta ao passado -BR) – (data da primeira exibição: 9 de Setembro de 1966)

O episódio conta como os cientistas ficaram perdidos no tempo, tendo como primeira parada uma estadia no transatlântico Titanic em 1912, pouco antes dele afundar
One Way To The Moon ( Viagem a Lua - BR) – (16 de Setembro, 1966)

Dessa vez os cientistas vão para o futuro (1978), em um foguete rumo à Lua. O episódio é lembrado pelos seus ridículos efeitos especiais, mostrando um mesmo foguete mas em diferentes formatos.
End Of The World ( O fim do mundo - BR)– (23 de Setembro, 1966)

Nesse episódio os cientistas perdidos tentam livrar mineiros presos em 1910, mas não recebem ajuda de ninguém, pois todos na cidade pensam que o mundo vai acabar quando o cometa Halley aparece no céu como uma enorme bola de fogo.
The Day The Sky Fell Down ( O dia em que o céu desabou - BR) – (30 de Setembro, 1966)

Episódio em que o Dr. Newman se encontra consigo mesmo quando criança, bem no meio do ataque japones de Pearl Harbor de 1941.Há ainda uma rápida passagem para 1958, quando é visto o projeto do Tunel do Tempo ainda no início.
The Last Patrol – (A última patrulha - BR);(7 de Outubro, 1966)

Episódio que se passa em 1815 na guerra de independência americana, quando os cientistas recebem ajuda de um militar vindo de 1968.
The Crack Of Doom ( O dia do Juízo Final - BR)– (14 de Outubro, 1966)

Os cientistas surgem na ilha de Krakatoa bem no dia do seu desaparecimento (1883), causado por uma das maiores erupções vulcânicas da História.
Revenge Of The Gods (Presente de Grego - BR)– (21 de Outubro, 1966)

Os cientistas vão parar em 1.200 AC na Guerra de Tróia e são confundidos com deuses, que ajudam Ulisses e os gregos contra os troianos.
Massacre – (28 de Outubro, 1966)

Os cientistas tentam ajudar o General Custer a escapar do massacre preparado por Cavalo Louco e Touro Sentado em 1876.
Devil's Island (Na Ilha do Diabo - BR)– (11 de Novembro, 1966)

Nesse episódio os cientistas vão parar no presidío francês da "Ilha do Diabo" em 1895, localizado na América do Sul.
Reign Of Terror (Reinado do Terror - BR)– (18 de Novembro, 1966)

Nesse episódio os cientistas surgem bem no meio da Revolução Francesa, quando a Guilhotina já estava em pleno uso (1793).
Secret Weapon (A arma secreta - BR) – (25 de Novembro, 1966)

Nesse episódio os cientistas são deliberadamente enviados a 1956 em um país da Europa comunista, para descobrir os segredos de um projeto parecido com o do Tunel do Tempo
The Death Trap (Armadilha Fatal - BR) – (2 de Dezembro, 1966)

Nesse espisódio os cientistas conhecem em 1861Abraham Lincoln e tentam ajudá-lo a se livrar de uma conspiração.
The Alamo (O Álamo - BR) – (9 de Dezembro, 1966)

Os cientistas aparecem em 1836 e conhecem Jim Bowie bem no dia da destruição do lendário Álamo.
The Night Of The Long Knives (A noite da Grande Batalha - BR) – (Dec 16, 1966)

Aqui os cientistas vão parar na India de 1886 na época da luta contra a colonização inglesa, e conhecem o jovem escritor Kipling
Invasion (Invasão - BR) – (23 de Dezembro, 1966)

O dr. Philips sofre de amnésia e se torna um nazista em 1944, em plena II Guerra Mundial.
The Revenge Of Robin Hood (Robin Hood - BR) – (Dec 30, 1966)

Nesse episódio os cientistas conhecem Robin Hood e seu bando, que lutam contra o rei "João sem Terra" para que o mesmo assine a célebre "Magna Carta".
Kill Two By Two (A morte é um jogo - BR) – (6 de janeiro, 1967)

Os cientistas vão parar numa ilha do Pacífico em 1945 e se defrontam com soldado japonês perdido na floresta
Visitors From Beyond The Stars (Um mundo além das estrelas - BR)– (11 de janeiro, 1967)

Os cientistas enfrentam alienígenas que visitaram a Terra em 1885.
The Ghost Of Nero (O Fantasma de Nero - BR)– (20 de janeiro, 1967)

Durante a I Guerra Mundial, os cientistas são presos em um local assombrado pelo fantasma de Nero. De passagem, conhecem um jovem Benito Mussolini, que parece ter sido possuído pelo fantasma.
The Walls Of Jericho (As Muralhas de Jericó - BR) – (27 de janeiro, 1967)

Os cientistas assistem céticos, o acontecimento de um milagre descrito na Bíblia: a queda das Muralhas de Jericó.
Idol Of Death (O Ídolo da Morte - BR) – (3 de fevereiro, 1967)

Os cientistas são enviados para a América Central em 1519, na época dos conquistadores espanhóis.
Billy The Kid – (10 de fevereiro, 1967)

Os cientistas conhecem o célebre bandido do velho Oeste, bem no dia de 1881 em que ele foge da prisão de Lincon.
Pirates Of Deadman's Island (Os piratas da ilha do morto - BR) – (17 de fevereiro, 1967)

Os cientistas encontram piratas de 1805. Um deles faz uma rápida e assustadora visita a equipe do laboratório.
Chase Through Time (Perseguição pelo tempo - BR) – (24 de fevereiro, 1967)

Os cientistas são enviados atrás de um bandido do futuro (Robert Duvall), e o perseguem em 1 milhão de anos no futuro e depois 1 milhão de anos no passado.
The Death Merchant (O Mercador da Morte - BR)– (3 de Março, 1967)

Os cientistas vão parar na Guerra Civil Americana em 1864, cada um ficando de um lado. No meio da luta encontram o célebre Maquiavel, que também está fora da sua época.
Attack Of The Barbarians (Marco Polo - BR)– (10 de Março, 1967)

Os cientistas conhecem o lendário viajante Marco Polo, em 1287
Merlin The Magician (Merlim, o Mágico - BR)– (17 de Março, 1967)

Merlim interfere no Túnel do Tempo, e envia os cientistas para ajudar o Rei Artur contra os Vikings invasores em 544.
The Kidnappers (Os raptores - BR) – (24 de Março, 1967)

Os cientistas vão para 8433 enfrentar seres alienígenas
Raiders From Outer Space (Invasores do Espaço Sideral - BR) – (31 de Março, 1967)

Novamente os cientistas encontram alienígenas no passado da Terra, dessa vez em 1883.
Town Of Terror (A cidade do terror - BR) – (7 de abril, 1967)

Novamente no futuro, dessa vez em 1978, os cientistas se defrontam com um último mistério.

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Curiosidades

Em 1976 foi feito o filme para televisão Time Travellers (Degraus do Passado -BR), com participação na produção de Rod Serling e que contava no elenco com Richard Basehart. A história lembrava um típico episódio do Túnel do Tempo:dois homens voltam ao passado, um dia antes do incêndio de Chicago em 1871, em busca de anotações de um médico (Basehart) que trazia o segredo perdido da cura para uma epidemia que ameaçava o presente.

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Perdidos No Espaço



Cena do Seriado - Dr. Smith e Will Robinson

Perdidos no Espaço (em inglês: Lost in Space) foi um seriado de televisão da década de 1960 que contava as aventuras no espaço, a bordo da nave Jupiter 2, da família Robinson, do Robot B9 e do Dr. Zachary Smith, este uma criação do ator Jonathan Harris.
O seriado, produzido pela CBS e que tinha como criador e produtor executivo Irwin Allen, foi ao ar pela primeira vez nos EUA em setembro de 1965, e permaneceu no ar até março de 1968.

A série teve o episódio piloto mais caro da história da televisão[Carece de fontes], e que nunca foi ao ar (cenas do episódio piloto foram reaproveitadas nos primeiros cinco episódios da série). Segundo rumores da época, caso a série não fosse um sucesso, a CBS poderia quebrar pelo dinheiro gasto na produção.

Irwin Allen foi um produtor de televisão muito bem sucedido, que emplacou outros sucessos tais como "Terra de Gigantes", "O Túnel do Tempo" e "Viagem ao Fundo do Mar". No entanto, Perdidos no Espaço foi, sem dúvida, seu maior sucesso. Allen aproveitou ainda na sua série elementos do clássico de 1956, The forbidden planet, tais como o formato de disco da nave Jupiter 2; e o robô serviçal humanóide, que no filme era chamado de Robbie.


Enredo
A história do seriado se passa no futuro de 1997. O seriado é sobre as aventuras da família Robinson no espaço, a pioneira em colonizar um planeta em alfa centauro, projeto que resolveria o problema da superpopulação da terra.

Participavam também da expedição, além do Professor John Robinson, sua esposa Maureen Robinson, e seus filhos, Judy, Will e Penny, o Major Don West que era o piloto da nave Jupiter 2 (no episódio piloto a nave chama-se Gemini 12).

Um espião estrangeiro infiltrado sabota a missão, levando-os a ficar perdidos no espaço. No entanto, este espião-sabotador acaba preso na nave com a família Robinson. Ele é o Doutor Zachary Smith.
Jonathan Harris (que interpreta o doutor) foi contratado por último para participar da série, e por isto aparece nos créditos como "participação especial" (termo usado na televisão pela primeira vez no seriado). Apesar de ter sido o último personagem a ser incluído na idéia da série (no episódio piloto não há Dr. Smith nem o Robô), ele acaba sendo o centro da trama.

Jonathan Harris era filho de imigrantes russos (seu sobrenome era Charasuchin) e nasceu em Nova Iorque, no dia 6 de novembro de 1914. Teve atuação no teatro antes da televisão. Além de "Perdidos no Espaço" teve participações especiais em séries como Zorro, Agente 86, A Feiticeira e Terra de Gigantes, mas foi com o papel do doutor Smith de "Perdidos no Espaço" que Jonathan Harris marcou sua passagem pela TV. Sua frase inesquecível foi: "Nada tema, com Smith não há problema".

Não há como negar que o relacionamento entre o Dr. Smith, Will Robinson e o Robô roubou a cena.



 As Temporadas Da Série

É interessante observar que as três temporadas da série foram sensivelmente diferentes uma da outra: a primeira, em preto e branco, tinha mais embasamento tecnológico e apresentava o Dr. Smith como um perigoso espião estrangeiro, porém pouco a pouco ele passa a se tornar um covarde preguiçoso; na segunda temporada, a trama, com ênfase na comédia, se centra no Dr. Smith e no Robô, e as aventuras tornam-se cada vez mais absurdas (recheadas de alienígenas birutas, como por exemplo em forma de cenoura), e também a partir desta segunda temporada, a série passa a ser em cores; finalmente, na última temporada, cada personagem passa a ter destaque alternadamente, reduzindo a participação do Dr. Smith. Nesta terceira temporada a série voltou a enfatizar a aventura.

O tema musical do seriado ficou a cargo de John Williams, mais tarde consagrado como compositor de sucessos do cinema.
É interessante notar que a série foi encerrada não por estar com baixos índices de audiência, mas por medidas de contenção de despesas da CBS, que estava com suas finanças abaladas por outros projetos mal sucedidos. [Carece de fontes] No entanto, tornou-se sucesso absoluto em inúmeras repetições na televisão em todo o mundo.

Perdidos no espaço é um show de TV de difícil classificação. Pode ser visto tanto como ficção científica, quanto como aventura e programa infanto-juvenil. Mas, o que todos concordam é o seu inquestionável charme que se mantém até os dias de hoje.

Fim da série e repetições

Em 1998 o cinema produziu uma versão para a tela grande do seriado, mas, segundo a maioria da crítica, o filme está longe de ser mais que uma homenagem ao seriado. Neste filme ocorrem as participações especiais de June Lockhart (Maureen Robinson), que no filme aparece como a diretora da escola (em holograma), e das atrizes Angela Cartwrigth (Penny Robinson) e Marta Kristen (Judy Robinson), que no filme aparecem como repórteres. Mark Goddard, o intérprete do piloto Major Don West na TV, aparece no longa do cinema como o general que apresenta Don ao Professor John Robinson.Billy Mummy (o garoto Will) faz o espião contato do Prof. Smith.

Houve ampla repercussão em 2004 na mídia brasileira sobre o lançamento do DVD de "Perdidos no Espaço". Além disto, contra a vontade da distribuidora internacional, no Brasil, o DVD sai com a dublagem original da série e com o inédito episódio piloto como bônus.

Perdido No Espaço




No Place To Hide (episódio piloto, nunca exibido)
O Clandestino Teimoso (The Reluctant Stowaway)
A Nave Fantasma (The Derelict)
Ilha no Céu (Island in The Sky)
Terra de Gigantes (There Were Giants in the Earth)
Mar Revolto (The Hungry Sea)
Hapgood Esteve Aqui (Welcome Stranger)
Um Estranho Amigo (My Friend, Mr. Nobody)
Invasores da Quinta Dimensão (Invaders from Fifth Dimension)
O Estranho Oásis (The Oasis)
Os Seres Eletrônicos (The Sky is Falling)
A Lâmpada de Aladim (Wish Upon a Star)
A Mini Espaçonave (The Raft)
O Cão Desaparecido (One of Our Dogs is Missing)
O Ataque das Plantas Monstruosas (Attack of The Monster Plants)
Volta à Terra (Return from Outer Space)
O Estranho Colecionador - 1ª parte (The Keeper)
O Estranho Colecionador - 2ª parte (The Keeper)
O Pirata do Céu (The Sky Pirate)
O Fantasma do Espaço (Ghost in Space)
A Guerra dos Robots (The War of the Robots)
O Espelho Mágico (The Magic Mirror)
O Desafio (The Challenge)
O Mercador do Espaço (The Space Trader)
Sua Majestade Smith (His Majesty Smith)
Os Semeadores do Universo (The Space Croppers)
Nem Tudo o que Reluz... (All That Gliters)
A Civilização Perdida (The Lost Civilization)
Um Passeio à Sexta Dimensão (A Change of Space)
A Voz do Espírito (Follow The Leader)
Fuga Desesperada (Blast Off Into Space)
A Estranha Dama Verde (Wild Adventure)
O Planeta Fantasma (The Ghost Planet)
O Mundo Proibido (The Forbidden World)
Circo do Espaço (Space Circus)
O Tribunal das Galáxias (The Prisoners Of Space)
A Máquina Andróide (The Android Machine)
Os Torneios Mortais de Gama 6 (The Deadly Games of Gamma 6)
O Ladrão do Espaço Sideral (The Thief From Outher Space)
A Maldição do Primo Smith (Curse of Cousin Smith)
A Oeste de Marte (West Of Mars)
Uma Visita ao Inferno (A Visit To Hades)
A Destruição do Robô (The Wreck Of The Robot)
O Monstro do Pesadelo (The Dream Monster)
O Homem Dourado (The Golden Man)
A Moça da Dimensão Verde (The Girl From The Green Dimension)
O Cavaleiro Espacial (The Questing Beast)
O Fabricante de Brinquedos (The Toymaker)
Motim no Espaço (Mutiny In Space)
Os Vikings do Céu (The Space Vikings)
Foguete para a Terra (Rocket To Earth)
A Caverna dos Mágicos (The Cave Of The Wizards)
O Tesouro do Planeta Perdido (Treasures Of The Lost Planet)
A Revolta dos Andróides (Revolt Of The Androids)
Os Colonizadores (The Colonists)
Viagem Através do Robô (Trip Through The Robot)
A Família Fantasma (The Phantom Family)
Os Homens Mecânicos (The Mechanical Men)
O Viajante Astral (The Astral Traveller)
O Amuleto da Galáxia (The Galaxy Gift)
Os Condenados (The Condemned of Space)
Visita a um Planeta Hostil (Visit To A Hostile Planet)
O Ataque dos Homens-Relógio (Kidnapped in Space)
A Noite do Caçador (Hunter's Moon)
Primitivos do Espaço (The space Primevals)
O Terrível Exército Cyborgue (The Space Destructors)
O Inacreditável Zaybo (The Haunted Lighthouse)
O Misterioso Planeta Verde (Flight Into The Future)
Colisão de Planetas (Collision Of The Planets)
Criaturas da Névoa (The Space Creatures)
A Namorada do Robô (Deadliest of the Species)
Jardim Zoológico das Galáxias (A Day at the Zoo)
O Grande Hotel Espacial (Two Weeks In Space)
A Princesa do Planeta Gelado (Castles in Space)
Robinson Número 2 (Anti-Matter Man)
Ataque à Terra (Target: Earth)
Penny, A Princesa do Espaço (Princess Of Space)
O Mercador do Tempo (The Time Merchant)
O Planeta Prometido (The Promised Planet)
Os Fugitivos (Fugitives In Space)
O Concurso de Beleza Cósmica (Space Beauty)
O Inacreditável Monstro Vegetal (The Flamig Planet)
A Revolta das Plantas (The Great Vegetable Rebellion)
A Enorme Sucata do Espaço (Junkyard of Space)

Dia 4 de dezembro de 1966, a série clássica Perdidos no Espaço estreou na televisão brasileira, através da TV Record - canal 7 de São Paulo. As exibições eram semanais, sempre às 18h30 dos domingos, logo após o programa "Jovem Guarda", com reprises às quartas-feiras, 15h.

O sucesso da série foi imediato e as reprises se alongam até hoje, tendo passado pela TV Globo (1970), TV Tupi (1977), TV Bandeirantes (início dos anos 80), TV Gazeta de São Paulo (1988), TV Record (de volta em 1990), Fox (1993) e FX (2005).